14 abril 2016

Enciclopédia de Personagens - Algumas curiosidades reveladas!

Nihao pessoas!!!! Como estão? 

Recentemente, os fãs de Street Fighter foram pegos de surpresa pela Capcom. O CFN Portal, que é o site oficial da Capcom Fighters Network, lançou uma coluna de Enciclopédia de Personagens, com dados e imagens novinhas!!!! O mais bacana é que além de alguns velhos conhecidos da galera como Sagat e Rose, temos também personagens que nunca foram jogáveis, como os integrantes da equipe Delta Red e alguns personagens de Final Fight!

Max
Scott
Com isso, tivemos algumas revelações. A primeira delas é que, ao contrário do que fãs e sites especializados (eu inclusive T.T ) diziam, os dois personagens da icônica abertura de Street Fighter II, NÃO são Mike e Joe, do primeiro Street Fighter e sim, Max e Scott!! =O Estou vendo que terei que atualizar umas coisinhas...


Além disso, FINALMENTE, o pai de Chun-Li ganhou um rosto e um nome oficial nos jogos. Ele terminou seguindo o design proposto no anime Street Fighter II V (e de alguns gibis da Udon) - diferente do que ocorreu com o Charlie Nash - assim como o nome que lhe foi dado no anime, Dorai.

Dorai e sua filhota.
Dorai em Street Fighter II V

Porém, como alegria de pobre dura pouco, algumas fichas foram retiradas do site, incluindo a de Dorai. Mas alguns fãs com muito amor no coração, conseguiram salvar algumas das informações, as colocando em sites como a Street Fighter Wiki

Deixo com vocês, todas as imagens que foram postas na enciclopédia até o momento (e quem tiver conexão lenta, VAI ME XINGAR).

Abel
Abel quando estava infiltrado na Shadaloo
Azam
Azam segunda roupa
Adon
Birdie mais jovem
Don Sauvage
Don Sauvage, segunda roupa
Equipe Delta Red
Keith Wolfman
Lita Luwanda
Matthew McCoy
George Ginzo e Oracle-kun 
Eagle
El Fuerte
Geki - 2ª geração
Gen
Goh Hibiki
Gouken
Goutetsu
Joe
Lee
os Masters
Ken
Eliza
Mel
Mike Haggar
Mikhail Gorbachov
Mike
Nadeshiko Yamato - parceira de Mika
Nadeshiko Yata - que odeia Mika
Oni
Patricia, filha de Tom
Retsu
Rose
Rufus
Sagat
Sodom

E aqui vai mais algumas informações bacanas. A primeira é notar que o personagem Matthew McCoy da Delta Red, assim como o Birdie, sofreu uma troca de etnia, como vocês podem verificar nessa imagem clássica do Super Street Fighter.

Notaram a diferença?

Outra curiosidade, diz respeito ao personagem Geki. O que está representado na imagem da enciclopédia, não é o Geki original de SF 1, pois este aparentemente, faleceu. E nem dá para perceber a homenagem a Jimmy Hart com o Don Sauvage...

E aí o que acharam? Bem, eu espero que a Capcom continue colocando mais fichas no site. Então meus queridos, até a próxima! ^^

16 fevereiro 2016

Análise: Street Fighter V

Nihao!!! Vocês devem estar se perguntando (ou não), se eu curti o SF V? Pois bem, a equipe do Fighters (incluindo a sua tia Bia) teve acesso a versão final do jogo antes do lançamento (arigatô Capcom do Brasil) e testamos a versão de PC.

Deixo com vocês o link do review, feito pelo maridão (mas com o auxílio da equipe), sobre o que achamos do jogo. Então leia!!! ^^ É só clicar na imagem!


Vou ficando por aqui. Então, até mais!!^^


25 janeiro 2016

Novidades sobre o Story Mode

Nihao pessoas!!! Depois da polêmica envolvendo a nossa querida Laurinha, a Capcom divulgou um teaser SUPER-HIPER-ULTRA-MEGA-DERRUBADOR-DE-FORNINHOS!!!!!

Sério gente, deem uma olhada nisso!!! *___*


Além desse trailer foderoso, foi confirmado pelo Combo Fiend no Capcom-Unity que o artista Bengus será responsável por todas as ilustrações do Story Mode (YESSS...) e que o Street Fighter V ocorrerá entre Street Fighter IV e Street Fighter III (é mesmo? :v ). Mais detalhes, incluindo novidades sobre o beta test, vocês podem ir aqui.

E então, o que acharam? Ah, e deem um pulo na minha página de desenhos, pois fiz uma arte nova sobre a polêmica envolvendo Laura.

Bem, vou ficando por aqui. See ya!!!! ^^

23 janeiro 2016

A polêmica sobre Laura e a nossa hipocrisia de cada dia

Nihao pessoal. Dessa vez irei diretamente ao assunto.


Muitos ficaram indignados com o novo traje de Laura Matsuda, acusando a Capcom de sexismo e de objetificação da mulher brasileira e, até mesmo da mulher negra (sério), esquecendo que Laura é na verdade mestiça.

Existem dois pontos a serem levantados aqui.


O primeiro é quanto a questão do sexismo e da objetificação. Curiosamente, a esmagadora maioria que se queixa disso, é a mesma que há uns meses atrás, praticamente gozou, gritou, pediu "manda mais Senhor" o "hot Ryu", e comemorou a atitude da Capcom  por ter deixado o personagem sensual, agradando tanto o público feminino (eu inclusive fiquei histérica), quanto o público gay.


A questão da sensualidade sempre existiu nos videogames, desde o tempo do Atari, com jogos eróticos. Como, devido a uma série de fatores, o público masculino era maior, então, o fanservice era mais voltado a esse público. Com o passar do tempo, e o público feminino ganhando mais espaço, aos poucos as empresas estão fazendo algo voltado também para eles.


Eu particularmente, não vejo problemas nisso, pelo contrário. Eu, como assumi anteriormente, sou gamada no Ryu e em diversos outros personagens (incluindo o peladão do Dark Schneider) e, se os rapazes podem ser agraciados com a sensualidade feminina, porque eu não poderia ter os personagens masculinos? Sou a favor de um equilíbrio, onde o fanservice seja para ambos. Sem contar que eu gosto, e até me identifico, com personagens consideradas sensuais, como Morrigan Aesland e Anna Willians. Sem contar, que também sou a favor de uma diversidade maior entre personagens e dentro desse contexto, cito o Bob da série Tekken, que saiu um pouco do esteriótipo comum a personagens gordos em fighting games.
Porém, algumas feministas (salvo exceções), são contra a sensualidade em jogos, se esta for focada em personagens femininas, pois seria objetificação. Caso o foco esteja em personagens masculinos, como é o caso do nosso gostoso japonês soltador de hadoukens barbudo, não teria problema, pois o homem como opressor estaria sofrendo apenas a reação do oprimido, quando não, lavam as suas mãos, pois isto não é problema das mulheres, mesmo elas tendo o discurso de serem contra o sexismo e possíveis formas de objetificação e sexualização.


E infelizmente, são estas feministas – lembrando mais uma vez que deixei claro que existem feministas e feministas – que querem ter voz e ditar o que os jogadores e jogadoras devem gostar ou não, tendo inclusive alguns que compram esse discurso, mesmo não percebendo a hipocrisia existente nele.  Sim, hipocrisia, pois a partir do momento que você se posiciona contra o sexismo e a sexualização de personagens, isso deveria abranger todos os personagens, independendo de seu sexo ou gênero, pois se é errado, por exemplo, colocar a Chun-Li em trajes mínimos devido a objetificação da personagem e o sexismo, onde vemos uma mulher que foi transformada em um objeto de admiração (e outras coisas) para homens, seria igualmente errado fazer isso com um personagem masculino.

O segundo ponto a ser comentado, é quanto a própria imagem da mulher carioca. Acredito que todos aqui sabem a imagem que o Brasil exporta, incluindo a de suas mulheres. E além disso, temos a própria questão das cariocas.


Ono, em uma entrevista, deixou claro que a inspiração do cenário do Brasil em SF V veio de uma viagem que ele fez ao Rio de janeiro. Tanto que, apesar de alguns detalhes, o cenário está bastante fiel de uma maneira geral. Fica claro ali a “pesquisa de campo” de Ono e isso também influenciou na criação de Laura Matsuda. Laura é uma moça alegre, mestiça e possui uma sensualidade comum na mulher carioca.
E o novo traje de Laura reflete isso. No tempo que vivi no Rio (praticamente uma vida inteira, excetuando os poucos anos que morei fora do estado), cansei de ver moças com trajes similares e até menores do que os da Laura, como podem ver no pequeno rabisco que fiz abaixo, onde ilustro a roupa que vi uma moça usando, na última vez que fui ao Rio (esse mês). Isso porque eu estava bem longe da praia!

Então, o traje de Laura, nada mais é do que o reflexo disso. E inclusive, deixo com vocês a seguinte questão. Sendo a roupa de Laura um reflexo do que se vê no Rio, seria certo proibir? Se tentarmos mudar a maneira de como a carioca se veste isso também não iria de contra uma coisa que o próprio feminismo diz lutar, que é a autonomia das mulheres se vestirem como quiserem? E não seria hipocrisia pedir mais “Hot Ryus” nos jogos e querer limar “Lauras”?

Quem leu até aqui, um muito obrigado e fiquem a vontade para discutir. Esse artigo também está disponível no Portal Fighters, para quem quiser dar um pulinho lá.

Até a próxima e um recado aos hipócritas de plantão:


Se bateu palmas para um, mas quer acabar com o outro, isso tem um nome, que está no título do artigo: HIPOCRISIA.
Comentários