08 junho 2024

A chegada de Akuma e considerações sobre a 1ª temporada

Nihao! Primeiro, peço desculpas por não conseguir ter postado antes. Para terem ideia, nem terminei a parte 2 que disse que faria sobre a história do Ed. E até pretendo fazer um especial sobre o Gouki/Akuma.

Bem, não é novidade que Gouki/Akuma era aguardado por boa parte dos fãs, então praticamente todo mundo ficou louco com o trailer dele:

Porém, Gouki/Akuma não era aguardado apenas por isso. Junto dele iria vir uma grande atualização no jogo com um novo "balanceamento", além de finalmente revelarem os terceiros trajes dos personagens DLC.

Sobre o primeiro, o comentário de muitos nos primeiros dias foi basicamente: Buff para todos! 


No que se refere as roupas, o traje de Rashid, assim como houve com o traje de Chun-Li, parece ser a reformulação de uma das roupas rejeitadas dele. É uma roupa que dividiu opiniões, com alguns gostando e outros odiando.

Já a roupa da A.K.I. é um dos mais populares e a personagem ficou extremamente charmosa e estilosa nela. O traje é homenagem ao seu mestre F.A.N.G., porém, com o seu próprio toque especial.

Ed chega com o traje visto em seu modo história, com o seu uniforme da Neo Shadaloo e o sobretudo. Fez bastante sucesso, com várias fanarts e também, comparando ao traje dele de SF V.

Por último o de Gouki/Akuma, que, bem, a recepção do traje foi até que morna, se comparada a reação com a A.K.I. ou com o Ed.

E junto dessa atualização, temos finalmente a opção que muitos esperavam: Modificar a OST do jogo!

É fato que a trilha de Street Fighter 6, apesar de ter músicas ótimas como o tema do Ed e a OST do level 3 da Kimberly versão cantada, muitos fãs torceram o nariz para o restante das músicas. Seja por costume dos temas remixados de SF II, por considerar o trabalho feito no jogo inferior a dos jogos passados, por não ser fã de hip hop e derivados, fora casos do que chamo de "vale da estranheza" onde a música em si não é ruim, porém não me passa nada do personagem (estou falando de você, tema do Ryu)!

Outra novidade são os novos ícones de ranked match! E você até reconhece a inspiração de alguns! 

Alguns dias após a chegada de Akuma, ainda veio o novo passe de luta comemorando o aniversário de lançamento de Street Fighter 6, com bastante coisa legal, como as poses e o traje de Li Fen.

Eu posso dizer que o saldo da primeira temporada foi extremamente positivo, de um modo geral. Rashid foi bem recebido e muitos já gostavam dele no SF V. A.K.I. surpreendeu a todos, sendo bem carismática e tendo identidade própria, não sendo apenas uma F.A.N.G., conseguindo uma legião de fãs e o posto de personagem mais louca das ideias. Ed, agora full boxer, foi a grande surpresa que calou a boca de muita gente, que dizia que o personagem era desperdício de slot, vindo com um novo visual (com bastante fanservice), a melhor música do jogo e um novo gameplay, ganhou uma nova leva de fãs (e eu que sou fã antiga fiquei completamente apaixonada). E se Ed veio chutando a porta e explodindo tudo, Gouki/Akuma fecha a temporada com chave de outro, com sua imponência e, porque não, mostrando que ele não é o vilão que muitos pensavam de maneira errônea (eu já dizia isso, vide este artigo sobre o Kage).

E mal Gouki/Akuma chegou a Capcom ontem divulgou o trailer com os novos personagens da segunda temporada: Vega/M.Bison, Terry Bogard, Mai Shiranui e Elena!

Porém falarei dele e do teaser e trailer de Vega/Bison na próxima postagem!  

13 abril 2024

Capcom Locazilation Team causa polêmica

Nihao pessoal! E o post de hoje é sobre treta! E uma polêmica, que para ser bem sincera, tem dado o que falar principalmente nos EUA, mas que teve seus resquícios por aqui.

A equipe de localização da Capcom fez o seguinte post no X (Twitter):

Que traduzindo:

O que é localização?

Embarque numa aventura global através das lentes da localização de games! Além da mera tradução, estamos mergulhando na arte da adaptação cultural, preservando o contexto e contando histórias inclusivas. Junte-se a nós enquanto desvendamos as complexidades que fazem os jogos repercutirem em todo o mundo.

🌏 Não apenas traduzindo

A localização não envolve apenas traduzir palavras; trata-se de adaptar o jogo para um público global. Pense em nuances culturais, expressões idiomáticas e talento regional. Uma boa localização faz com que os jogadores se sintam em casa, onde quer que estejam!

🧐 A importância do contexto

Perdido na tradução? Não! Preservar a vibração é fundamental. Piadas, referências e até elementos de jogabilidade podem precisar de um pequeno remix cultural. É importante encontrar esse ponto ideal para garantir que os jogadores obtenham a experiência pretendida sem sentir que algo se perdeu no processo.

🗣️ Preenchendo a lacuna linguística

Cada idioma tem sua estrutura e contexto cultural únicos. Nossas equipes trabalham para garantir que a narrativa e o diálogo mantenham a coerência e o impacto emocional. Não se trata apenas de palavras; trata-se de capturar a essência da história de uma forma que ressoe no público-alvo.

🚫 Sensibilidade Cultural nos Personagens

O design e o desenvolvimento dos personagens devem ser culturalmente sensíveis. O que pode ser aceitável numa cultura pode ser ofensivo em outra. Os localizadores desempenham um papel crucial para garantir que os personagens sejam relacionáveis ​​e respeitosos, evitando estereótipos ou outras referências que possam ser percebidas como negativas em culturas específicas.

🌈 Linguagem e Representação Inclusivas

Os esforços de localização estendem-se à promoção da inclusão através da linguagem e da representação. Isto envolve adaptar não apenas os aspectos linguísticos, mas também abordar a linguagem específica de género, as normas culturais e as diversas perspectivas. O objetivo é criar uma experiência imersiva onde jogadores de diferentes origens possam se identificar com os personagens e a narrativa. Isso pode ser muito desafiador para certos idiomas devido à gramática.

😂 Adaptando Humor e Inteligência

O humor muitas vezes depende de referências culturais e jogos de palavras, o que o torna um aspecto desafiador da localização de jogos. Os tradutores devem navegar cuidadosamente pelos trocadilhos, piadas e referências culturais para manter o efeito cômico pretendido. Isso requer uma compreensão profunda do senso de humor do público-alvo, ao mesmo tempo que permanece fiel ao humor original.

🧩 Consistência na terminologia

Manter a consistência na terminologia é crucial para uma experiência de jogo tranquila e coerente. Isso se aplica não apenas à tradução de palavras, mas também à garantia de que a mecânica, as instruções e o conhecimento do jogo sejam representados de forma consistente em todos os idiomas. Estabelecer um sistema de linguagem coeso ajuda a evitar confusões e melhora a experiência geral de jogo para jogadores de todo o mundo.

Sendo bem sincera, isso me fez revirar os olhos. E não apenas eu, praticamente todas as respostas dessa publicação está lotada de gente reclamando. E irei explicar.

Quem é dos anos 80, 90 e início dos anos 2000 entenderá o que isso quer dizer.

Nos EUA está tendo diversas denúncias sobre localizadores, seja de anime, mangás e games que fazem traduções onde terminam colocando a sua visão de mundo no produto, mudando até o contexto de determinadas situações. Isso vai desde omissão de alguma informação até mesmo mudança completa de algo na história.

E antes que alguém venha me dizer que isso é coisa de quem vê lacração na própria sombra, tal coisa tem atingido até mesmo obras voltadas para o público LGBT, como o caso do mangá Koisuru (Otome) no Tsukurikata, que é um mangá yaoi onde um dos rapazes gosta de usar roupas femininas. A editora americana responsável por publicar o mangá transformou Hiura, que é o personagem que se veste como menina em uma mulher trans, alterando completamente não apenas a proposta do mangá como também diversos diálogos para se encaixar nessa nova proposta.

E ainda temos casos daqueles que fazem a tradução serem militantes de alguma cause e terminam a colocando na localização do produto, coisa que não existe na obra original.

Aqui no Brasil já tivemos algo similar no passado. Em 2011, na revista Batman #98 da Panini, numa parte da história, o carcereiro que está junto do Batman utiliza o termo petralha, que é claramente de cunho político, uma ofensa a militantes do PT ou apoiadores de seus políticos. E a história se repetiu com o mangá Adolf, em 2020, que teve uma nova edição pela Pipoca e Nanquim (a primeira foi pela Conrad), onde adaptaram uma frase colocando um cunho político e referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Claro que teve reclamação e com razão.

Esse é o principal ponto do pessoal estar reclamando. O medo de deturparem a obra, de omitirem ou mudar completamente fatos presente no jogo por questões ideológicas ou por qualquer outro motivo. Porém, esse não é o único motivo.

Localização de Monster Hunter Origins, de 8 anos atrás.

Quem é mais atento, sabe o quanto a Capcom já fez trabalhos terríveis de localização no passado. Citando apenas a série Street Fighter temos exemplos que vão desde omitir o dia de aniversário de Vega/M.Bison e também que Ryu gosta de mizuyokan até mudar completamente o contexto do final de Fei Long e Cammy em Super Street Fighter II!

Exemplo de frase genérica de Ryu ao vencer Chun-Li na localização ocidental, substituindo a frase específica dele para ela.

Sem contar algumas frases de vitória específicas que se perderam em diversos jogos, como o caso da série Zero/Alpha, onde alguns personagens possuem frases que usam apenas com determinados adversários, como o caso que citei aqui de Ryu, que possui uma citação de vitória específica para Chun-Li e Sakura que se perdeu na localização.

Apesar de atualmente as diferenças, ao menos na série Street Fighter, serem mínimas, ler essa publicação acendeu o meu sinal de alerta, devido a tudo o que foi feito no passado.

E claro, por último, isso veio em meio a polêmica da Sweet Baby Inc. e Stellar Blade, que demonstra que sim, ao menos no ocidente existe um grupo de militância que quer participar de jogos (ou escrever sobre eles), mas que faz isso de forma completamente errada. Eu irei falar sobre isso especificamente numa outra postagem, para não sair do foco.

Site de Street Fighter 6 onde você pode mudar tranquilamente a opção do idioma (como ocorria no CRI de SF V) e poder comparar algo diretamente do japonês com qualquer outro idioma.

E diferente do que ocorria no passado, hoje é muito mais fácil tanto ter acesso ao material japonês (o próprio Street Fighter 6 possui a opção de você mudar o idioma do jogo) quanto também reclamar diretamente com a empresa e os envolvidos, como de fato está acontecendo.

Ou seja, quem simplesmente acha que é "lacração" ou coisa woke está errado, envolvendo a Capcom, a questão é mais profunda, com trabalhos porcos de localização, como eu mesma disse aqui.

Então o que dizer disso? Reclame direto com a Capcom, mostre a sua insatisfação. E não se atente apenas a essa polêmica envolvendo wokes, e sim, mostre o quanto a sua experiência como fã foi prejudicada graças a esse tipo de coisa.

Para terminar, quero deixar algo bem claro aqui. Eu sei que tradução é algo complicado, ainda mais quando envolve alguma gíria própria e piadas que só fazem sentido na língua original. E estamos falando do japonês, uma língua que possui nuances e diversas formas de dizer a mesma coisa mas que, por conta da palavra, muda completamente o contexto. Quantas vezes eu tive que recorrer a pessoas que sabiam japonês ou que conheciam quem sabe para eu poder traduzir algo? Porém uma coisa são adaptações para um melhor entendimento outra é mudar completamente o sentido de algo, coisa que foi recorrente no passado da Capcom e que tem acontecido na localização de games, mangás e animes nos EUA.

Desde SF IV eu acho a localização da série boa, com diferenças mínimas do japonês. Sem contar que a adaptação em português ainda colocou elementos comuns aos jogadores, como o termo "cuscuz" para o golpe Sumo Headbutt (スーパー頭突き, Sūpā Zutsuki). Só que, gato escaldado tem MUITO medo de água fria.

E também quero deixar claro, que não sou contra diversidade e inclusão, o meu problema é com alguns militantes idiotas que fazem uma militância completamente errada que prejudica a causa que eles dizem defender.

Então, para terminar, se você também não gostou disso, reclame mesmo com a Capcom. E na pior das hipóteses, façam eles sofrerem no bolso.

09 abril 2024

Novas artes conceituais são reveladas

O diretor de Street Fighter 6, Tkayuki Nakayama revelou artes conceituais de trajes para Rashi, A.K.I., Ed e Gouki/Akuma em seu X.

É bom lembrar que estas artes foram de trajes rejeitados, então a chance de algum ser a terceira roupa é zero. O mínimo que pode acontecer é o conceito de algum traje ali ser reaproveitado, com mudanças, como houve com um dos trajes rejeitados de Chun-Li.

Então, vamos conhecer os trajes?

Começando com o nosso querido RASHIDOOOOOOOOOOO!!! Sinceramente eu gostei dos trajes. E achei curioso o que possui os ventiladores.


As roupas de A.K.I. são interessante devido as referências contidas. 

O segundo, de máscara, algumas pessoas desconfiam que poderia ser referência a auto-caricatura do grande Akira Toriyama que faleceu recentemente. O terceiro lembra o personagem Shishio Makoto de Rurouni Kenshin, o quarto, praticamente um cosplay de F.A.N.G. e o quinto lembra a personagem Sharonde Street Fighter EX.

Os últimos trajes trazem o chapéu que o seu cabelo faz referência, sendo o último um cosplay da personagem Satsuki Kiryūin do anime Kill la Kill.

Agora vamos para o meu querido Ed. De um modo geral, assim como houve com Rashid, eu gostei dos trajes, de maneira geral. Porém tenho alguns comentários a fazer, como houve com os trajes de A.K.I.

Primeiro que eu gostei muito do segundo, com Ed de roupa social. Ele está um charme (tia Bia dando surto)! Segundo que a primeira roupa da fileira debaixo (que já era conhecido) ele está bem parecido com os irmãos Elric de Full Metal Alchemist, porém, usando parte do uniforme militar de Amestris. 

O que não seria estranho, visto que acho Ed na ilustração acima até que parecido com o Roy Mustang de Full Metal Alchemist. 

Os dois uniformes militares apresentados, após o "Ed Elric" assim como alguns conceituais de Street Fighter V, por algum motivo me traz uma vibe do anime Mobile Suit Gundam. O penúltimo traje, ao lado dele de roupa social, é um dos meus favoritos! 

E sobre Gouki/Akuma... Bem, o dele achei no mínimo, curiosos! O último é um que eu gostei bastante e o segundo faz referência direta ao Cyber-Akuma. 

O terceiro me faz lembrar, por incrível que pareça, o traje de professora de educação física de Sakura Ganbaru e que apareceu na série Street Fighter IV, assim como os trajes de treino de Street Fighter V.

Só que, de longe, o que me chamou a atenção foi o do Gouki/Akuma como um salaryman lutador e... Calvo! É não seria fácil para o nosso querido lutador de Satsui no Hadou.

E vocês, gostaram de algum? 

16 março 2024

Ed é a grande inspiração dos desenvolvedores

Nihao! Sim, é exatamente isso que você leu no título. Ed, que foi considerado inútil para alguns, isso até o teaser e o trailer dele surgirem, é a grande inspiração dos desenvolvedores de Street Fighter 6! E isso não são as vozes da minha cabeça dizendo!

Conforme a tradução feita por Remy2FANG do livro Street Fighter 6 World Guide, páginas 162, 167 e 171, Nakayama afirma que a jogabilidade com o controle Moderno, a música que incorporou o hip hop e até a criação do modo World Tour tiveram o personagem como inspiração. 


Nakayama: Quando se trata do motivo pelo qual criei o World Tour, foi por causa do Ed. Ed apareceu em SFV como um personagem bonito e fácil de controlar, com o objetivo de atrair novas pessoas. Como resultado, muitas pessoas passaram a gostar de Ed, mas ele era um bom personagem no gênero de luta competitiva. Portanto, a única maneira de expressar seu amor pelo seu personagem favorito era vencendo uma batalha. Portanto, se você não fosse bom no jogo até certo ponto, tenderia a ver seu personagem favorito perder. Isso não me faz sentir bem, então eu queria fazer algo a respeito como desenvolvedor.

(...)

Claro que terão mais músicas, mas acho que o tema do Ed ficou muito bom. As músicas de Ed em “SFV” também incluíam rap e, em termos de HIP HOP, foi a origem de “SF6”. Ed é descendente de alemães e meus gostos musicais incluem rap alemão e italiano, então na época eu queria incluir rap em alemão, mas não consegui encontrar uma maneira adequada de fazer isso, então não consegui fazer isso acontecer. Desta vez, procurei novamente e consegui pedir ao Blumio, um rapper nascido na Alemanha, que mora no Japão, que criasse uma música com letras emocionantes em alemão.

(...)

-Dos muitos candidatos, conte-nos como você decidiu escolher Ed.(DLC)

Nakayama: Em primeiro lugar, o estilo de luta é o boxe. Portanto, é um tipo que não existe nos primeiros personagens da Lista Base. Ed também é o personagem que inspirou a criação do Controle Moderno. Na época do SFV, Ed entendeu que a dificuldade de inserir comandos era uma barreira de entrada, então tornou possível realizar movimentos especiais com um único botão e analisou as reações e dados do usuário. Eu fiz. A forma evoluída disso é Controle Moderno, então desta vez nos desafiamos a ver o que aconteceria se otimizássemos Ed para o tipo moderno.


Agora meus comentários.

Minha avatar com Ed

Eu assumo que, como fã do personagem, eu fiquei realmente feliz ao saber disso. E claro, fiquei com a sensação de que a vingança é um prato recheado de Psycho Power azulado que se come frio, devido a todos os comentários de haters que li do personagem, desde que descobriram que ele seria DLC. Eu sinceramente só acho que a inspiração para as músicas ficou mesmo no tema dele, que é de longe o melhor do jogo e no tema cantando do Super Art 3 da Kimberly, já que muita música ali eu considero bem esquecível ou que me joga no "vale da estranheza", pois eu considero até a música boa, porém não me passa a vibe do personagem (Street Fighter Zero 3 também me causa isso em alguns temas).

Então, se você curtiu o modo World Tour e fica enchendo o saco com o meme de "faz o M", ficou feliz que a franquia está chamando atenção da galera mais jovem, e até curtiu algo da trilha sonora, mesmo que uma música, lembre-se: É por causa de Ed que isso tudo existe no jogo. Você pode até não gostar dele, mas Ed está longe de ser o inútil que falaram.

15 março 2024

Teaser de Akuma é lançado

Finalmente a Capcom lançou o teaser de Gouki/Akuma para a nossa alegria (ou não)!

Uma coisa é fato. Se Ed chegou chutando a porta, calando o boca de muita gente e explodindo tudo no final, Gouki/Akuma irá encerrar esta temporada com chave de ouro! Até porque, provavelmente, os fãs do personagem devem ter ido para o paraíso com o vídeo!

Só que o teaser de Gouki/Akuma, mostrou bastante coisa legal e irei agora destrinchar aqui.

A primeira coisa que chama a atenção é a aparência do personagem, extremamente musculoso (algo realmente exagerado, tipo alguns personagens da Image Comics dos anos 90), além da barba e cabelos brancos, o que fez lembrar bastante Oni, uma versão alternativa do personagem presente na série Street Fighter IV.

Outra coisa que chama a atenção é o cenário do personagem, que contém elementos que lembram demais o cenário visto em Street Fighter Zero 2.

Inclusive vi alguns comentários de que seria o mesmo cenário (numa versão ainda mais sombria ao meu ver), só que, até onde se sabe, se você jogou demais de Ryu (como eu joguei, mesmo minha main sendo a Chun-Li ali), deve se lembrar que Gouki/Akuma DESTRUIU A ILHA INTEIRA AO ENFRENTAR RYU!

Então, a não ser que a Capcom resolva fazer um retcon, muito provavelmente não é a ilha que vimos em SFZ 2 e sim outro local bem parecido.

Outra coisa que chama a atenção é que em dado momento Gouki/Akuma fica com o semblante de uma entidade em volta dele. Vi comentários de que poderia ser um Tengu, porém, olhando melhor (eu fiquei assistindo esse teaser em câmera lenta pra isso), a entidade presente ali seria o Misshaku Kongō, que também é conhecido como Agyō.

Essa entidade é meio conhecida por fãs de Cavaleiros do Zodíaco aqui no Brasil (mesmo parte dos fãs não sabendo o nome dela) pois é aquela que aparece atrás de Ikki de Fênix em alguns episódios.

Resumindo, o Misshaku Kongō faz parte de uma dupla de entidades que protegem os templos budistas, os Nio, que são os guardiões musculosos e furiosos de Buda. Essa entidade em específico, conforme o verbete da Wikipédia, "(...) é um símbolo de violência explícita: empunha um martelo vajra "vajra-pāṇi" (um taco de diamantes, um bastão de raio, ou símbolo do sol) e mostra os seus dentes."

Eu particularmente acredito que aos poucos Gouki/Akuma está consegui transcender a sua humanidade, se tornando um com o Satsui no Hadou e isso não reflete apenas na aparência como também na aparição de Misshaku Kongō.

Também temos uma aparição rápida de Ryu, antes de Gouki/Akuma dar um golpe que arranca a cabeça da estátua presente no cenário. Ryu representa a antítese de Gouki/Akuma dentro do caminho do guerreiro, com Ryu seguindo o caminho de Gouken, apesar de ter despertado o Satsui no Hadou no passado. O que nos leva a um detalhe curioso que algumas pessoas perceberam, incluindo eu.

A estátua, que é a de um oni, lembra demais um personagem que tem a força de um Kishin (conforme o site oficial japonês), que é um tipo de oni: Kage! Com isso, alguns especularam que Kage poderia aparecer nas próximas temporadas, visto que em Street Fighter V, antes do aparente desaparecimento dele, Gouki/Akuma foi um dos seus adversários e rivais.

Por fim, o lutador está previsto para estar disponível na primavera de 2024 do hemisfério norte. Junto dele, já tinha sido noticiado anteriormente que seriam reveladas os terceiros trajes dos personagens DLCs dessa temporada. 

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