22 julho 2019

E só agora Mike Tyson descobriu a verdade


Meio atrasada, mas não podia deixar passar em branco.

Todo mundo conhece a história do porquê de terem mudado os nomes de três dos quatro reis da Shadaloo, quando SF foi para o ocidente, não? Para evitar complicações com o boxeador Mike Bison/Balrog, que era claramente inspirado no pugilista Mike Tyson.

Então, depois de longos 28 ANOS, Tyson, numa entrevista para a ESPN, questiona o motivo do boxeador de Street Fighter se parecer tanto com ele e o entrevistador explica a história. E qual a reação de Tyson? Ele ficou feliz com a homenagem, se sentindo honrado com essa versão que fizeram dele! =D

Veja o vídeo da entrevista na íntegra:


Well, depois dessa, me pergunto se valeu MESMO a pena a troca de nomes...

Fonte: Kotaku

12 junho 2019

Os casais de Street Fighter!!


Artigo publicado originalmente em 12 de junho de 2013. As partes em negrito são as atualizações.

Nihao!!! Well, eu iria tecer uns comentário sobre a E3 (2013), mas só para trollar, resolvi fazer um post temático sobre a data mais açucarada e, para alguns, deprimente, do ano!!! xD

Antes de começa a por os casais, quero deixar claro uma coisa: Irei por apenas os casais existentes na cronologia oficial do jogo (mesmo sendo rolos). Ou seja, nada de coisas que apareceram no SF II V, nos manhuas, nos comics e muito menos algo que fique no ar, como é o caso de Laura e Zeku, que se sentem atraídos um pelo outro, mas até o momento, nunca tiveram uma relação.

Então vamos aos casais!!!

Ken e Eliza
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Com certeza o mais conhecido dos gamers (por mais que tenha gente que ainda afirme que o Ken gosta da Chun-Li ou da Cammy O.o – mesmo com o final dele dizendo o oposto)!!! Ken conheceu Eliza nos acontecimentos de SF Zero/Alpha e em SF II terminaram se casando e mais tarde tendo um filho, Mel.

Guile e Julia
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A esposa do militar vingador. Ela é irmã mais velha de Eliza (ou seja, Ken e Guile são concunhados) e possui uma filha com Guile, de nome Amy. É uma mulher que apoia o seu marido e que o leva a razão, quando preciso.

Dhalsim e Sally
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A esposa dedicada de Dhalsim. Sempre que possível torce por ele nas lutas.

Rufus e Candy

Quem disse que gordinhos não podem ter uma mulher dentro dos ditos padrões de beleza? Candy é completamente apaixonada pelo namorado e vive concordando com as afirmações loucas dele, como por exemplo de que ele é o mais forte dos EUA.

Hakan e Melike
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Hakan é um homem de família!!! E ele ama demais Melike, sua esposa e suas SETE filhas, Abla (アブラ, "grande irmã), Susam (スサム, "sésamo"), Hurması (フルマジ, "tâmara"), Tereyağı (テレヤウ, "manteiga"), Kanola (カノラ, "canola"), Zeytin (ゼイチン, "azeitona") e Ayçiçeği (アイチチ, "girassol"). Família grande, não?

Necro e Effie
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Os dois sofreram na mãos da organização de Gill e só tem um ao outro nesse mundo cruel… “Ti bunitinhum”!!!!!

Yang e Yun e as irmãs Hoimei e Shaomei
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Eis um caso complicado. Yang costumava a gostar de Hoimei, mas terminou ficando com Shaomei. E Hoimei namora Yun, mesmo que, as vezes, pareça mais um relacionamento unilateral, com a menina dando broncas no jovem.

Juli e T.Hawk


Juli (na verdade Julia) é a amada de T.Hawk, que infelizmente foi capturada e sofreu lavagem cerebral nas mãos da Shadaloo. Será que agora, com os acontecimentos de "A Shadow Falls", eles ficarão juntos novamente?


Menções honrosas (Final Fight):

Cody e Jessica
Jessica
O casal de Final Fight. Cody arriscou o pescoço para salvá-la, porém, como para ele sair brigando a torto e a direita era mais importante do que Jessica, ela simplesmente deu-lhe um pé na bunda. E em SF V, tudo indica que eles não reataram. A título de curiosidade, Jessica atualmente está estudando na França.

Poison e Cody
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Eis um caso de triângulo amoroso. Quando Cody foi preso em Final Fight Revenge (que repetindo, não conta para a cronologia oficial), ele ainda amava Jessica. Poison era apaixonada por ele e por isso resolve fazer a cirurgia de redesignação sexual.

Guy e Rena
GuyRena&Maki
Guy era noivo de Rena (irmã de Maki) na série Final Fight. Ao menos, até o Final Fight 2, pois até hoje, tal assunto de noivado não é mais tocado no storyline de Guy. De acordo com o webmaster da UDON SFDevotion, Guy está casado com Rena em Final Fight Streetwise. Porém, além desta informação não constar no jogo, atualmente Final Fight Streetwise não é considerado canônico.


Well, terminarei por aqui. Se tiver tempo amanhã, irei falar sobre a E3. Mais detalhadamente sobre a Microsoft, que conseguiu a proeza de subir as ações da Sony e da Nintendo e de vender mais Wii-U que a própria Nintendo (na época em que o artigo foi escrito originalmente)!!! See ya!!!!!!!!!

29 maio 2019

O fim do Final Burn Alpha


Nihao pessoas! Lembram que comentei aqui sobre a treta que deu com o controle da Capcom, pois este usava o emulador FBA?

Pois bem, devido ao que aconteceu e a decisão unilateral do Barry Harris em dar a permissão de uso para a Capcom, mas sem comunicar aos demais colaboradores isso (e ignorando as cláusulas do próprio emulador), o projeto Final Burn Alpha chegou ao fim.

A equipe do projeto criou o Final Burn Neo, dessa vez sem a participação de Barry e, também, deixando claro as regras de uso não comercial do emulador.
É, 25 anos de um projeto chegando ao fim. Para quem curtiu o trabalho deles e os acompanhava, acredito eu, que devem estar pensando que o Barry deve ter recebido uma grana muito boa da Capcom para ter feito isso.

Até o momento, não vi uma posição da Capcom sobre o caso. Caso eu veja (ou alguém me mostre, podem postar o link, não mordo xD), irei colocar aqui.

Se alguém tem curiosidade de acompanhar o novo projeto, podem dar uma olhada no GitHub e no fórum oficial.

12 maio 2019

A mãe de Chun-Li


Nihao gente! Ano passado não deu para fazer nenhum artigo temático sobre o Dia das Mães. Pensei em, a princípio, fazer uma continuação sobre as Mamães dos Games, mas ao conversar com o Victor Augusto (um dos maiores fãs da Chun-Li, com uma bela coleção da personagem), sobre páginas de uma novel de Street Fighter, resolvi fazer algo a respeito disso, mas com a temática.

Sim, meus queridos, como o próprio título entrega, iremos conhecer um pouco sobre a mãe de Chun-Li!

Nos jogos, não se sabe nada sobre ela, a não ser que morreu. Dorai foi, de fato, o pai e a mãe da jovem Chun-Li, sua família. As informações, no que se refere a nome e aparência, que temos dela vem de outras mídias, infelizmente, nenhuma delas canônicas para o universo do jogo. Mas nada que não possa ser surpreendente...


The King of Street Fighter - Street Fighter II (Manhua):

A primeira versão da personagem que irei falar, chama-se Si Nian, personagem do Manhua de Street Fighter II de 1991 da King Comics.


Quando jovem, ela se apaixonou, porém teve seu amante, morto por Gen (que ali é mestre de Ryu e Ken) e foi estuprada por ele, dando origem a Chun-Li.  Mais tarde, Vega/Bison aparece e leva ela e sua filha Chun-Li para casa. Sim, o nosso ditador favorito, ali é padrasto de Chun-Li! Isso não é surpresa nenhuma, caso você tenha lido este artigo sobre o manhua de Street Fighter II. E como eu disse no artigo sobre esse manhua, ela NÃO é flor que se cheire.


Street Fighter III (Manhua):

Vega/Bison e sua família, antes da tragedia. Notem a pequena Chun-Li em seus baços.
Aquela não foi a única aparição da mãe de Chun-Li em um manhua da série. No manhua de  Street Fighter III, de 1997, também da King Comics, em uma luta de Ryu contra Vega/Bison, temos um pequeno flashback sobre a vida do ditador. Em dado momento nos é mostrado aquela que foi sua amada esposa (que não é nomeada), que infelizmente morre acidentalmente, pelo golpe que ele disparou em um treinamento. Ambos tem uma filha e essa é Chun-Li. Desde aquele dia, sua relação com seu pai, Vega/Bison, ficou estremecida.


Street Fighter: A Lenda de Chun-Li:

Uma outra versão da personagem, mais recente, apareceu naquele filme que muitos fãs fingem que nunca existiu, Street Fighter - A Lenda de Chun-Li, de 2009.


Diferente do que ocorre nos games, a mãe de Chun-Li ali, que se chama Jeanne Xiang (sabia que essa é uma das pronúncias para Zang, sobrenome adotado por Chun-Li no filme do Van Damme?)  é ocidental (sim, Chun-Li é mestiça) e ficou viva até a sua filha se tornar adulta no filme. A personagem morre de câncer, sem reencontrar o marido, que tinha sido sequestrado anos atrás pela Shadaloo. Ela foi interpretada pela atriz brasileira Emilze Junqueira.


Street Fighter Zero - Chun-Li (Novel):

Por último, temos a versão apresentada na novel Street Fighter Zero - Chun-Li, publicada pela Wani Books, com o selo Wani Heroes (sabiam que falei dela rapidinho no Essencial Street Fighter?).


Lançada pela WANI Heroes em 3 de janeiro de 1996 no Japão, a novel Street Fighter Zero - Chun-Li fala sobre a vida da personagem e como ela se tornou a lutadora que nós conhecemos. Ela é escrita por Chinatsu Hojo, com capa de Satoshi Urushihara e ilustrações internas de Edayan (desenhista da Capcom que trabalhou em jogos como Rival Schools e Street Fighter Zero 2).

Ilustrações da novel, presentes em um dos artbooks da série
Sim, o mais "surpreendente", é que temos um desenhista da Capcom envolvido, inclusive, algumas dessas ilustrações já apareceram em diversos artbooks e galerias de imagens da série.


Na história, seu nome é Feng Meihua (sendo Feng o sobrenome) e, assim como ocorre nos jogos, ela falece quando Chun-Li ainda é uma criança. Na história da novel, a família de Chun-Li viveu durante um tempo em Cingapura.


Menção Honrosa (ou não):


O pessoal da internet já deve ter visto o infame e hilário filme chinês Future Cops, de 1993, com personagens "levemente baseados" em Street Fighter (tem até o Son Goku naquilo O.o). Em uma das lutas, Chun-Li está em apuros e Chun Tai aparece pra auxiliar a filha. Ironicamente, a roupa de Chun Tai é mais parecida com o traje de Chun-Li que vemos nos games. Foi interpretada por Kingdom Yuen (King-Tan).


Bem, espero que tenham gostado, apesar de ter ficado curtinho. Caso eu tenha esquecido de alguma outra aparição da mãe de Chun-Li, deixe nos comentários a fonte da mídia, que atualizarei assim que possível.

Um feliz Dia das Mães e até a próxima!!^^

26 abril 2019

Mortal Kombat 11, seus pontos positivos e a discórdia


Nihao pessoal!! Pelo visto, MK está na boca do povo, seja por motivos "nobres" e outros nem tão "nobres" assim. Well, pelo fato de eu curtir jogos de luta no geral e ter um certo carinho pela franquia (sabiam que aprendi primeiro a jogar MK e depois fui para o Street Fighter?), resolvi falar das minhas percepções aqui.

E não se preocupe, não irei dar spoilers quanto a história aqui (mas atenção, TERÁ ALGO DO MODO ARCADE, mas com um aviso antes), até porque, nesse ponto, o ideal seria quanto a isso, alguém que conhecesse a fundo a história de MK fazer isso.

Primeiro, vamos aos pontos positivos.


O jogo, graficamente, está LINDO! Os cenários estão detalhadíssimos, uma verdadeira obra de arte. Sinceramente, talvez eu seja um pouco presunçosa, mas arrisco dizer que eles superaram, de longe os de Tekken, no quesito beleza, até os cenários mais simples. Nesse ponto, eles seguiram o padrão do MK X e melhoraram.

O jogador mais atento também deve ter notado, que alguns cenários contém uns fanservices interessante, como o caso do cadáver do Goro, que lembra bastante o design do Goro utilizado no primeiro filme de Mortal Kombat.


A jogabilidade parece um refinamento do que vimos em MK X, com alguns conceitos de Injustice 2, com o bônus de você poder "editar" o seu personagem (que golpes, poses de vitória, intros que ele tem, etc), fazendo com que você possa mesclar golpes de ambos os estilos que ele possui.


Chegando na Kripta, temos o grande fanservice: a Ilha de Shang Tsung. O seu personagem irá explorar a ilha para coletar os itens, passando por diversos cenários, como o das estátuas de MK 1, o da ponte visto em MK 9 (que é uma mescla das pontes de MK 1 e 2) e até mesmo o cenário do primeiro filme visto no banquete.

Para quem não estava curtindo ver heróis clássicos como vilões, como é o caso de Kitana, ali, de fato (diferente do MK X), temos uma volta as origens, o que provavelmente vai agradar a esse grupo ( e eu não disse nada que já não tivesse aparecido em alguns trailers).

É agora que a treta começa
Mas sabe como é, nem tudo são flores. Para ser BEM sincera, desde o SF V (o primeiro), vejo outro game, logo no seu lançamento, receber tanta crítica negativa dos jogadores. Quanto a imprensa, as notas foram positivas, o que fez voltar aquela discussão sobre o comprometimento da mesma ou até onde os jornalistas conseguiram jogar para não notar certos problemas que, de fato o jogo possui.


O primeiro problema, ao meu ver, é o jogo TE OBRIGAR a ficar on-line o tempo inteiro. A sua internet foi cortada? Teve problema no cabo? A operadora está fazendo alguma manutenção? A internet tá caindo direto? Advinha, você NÃO conseguirá jogar MK 11, simples assim. E isso chega a te irritar DEMAIS, principalmente quando o jogador está cumprindo um determinado desafio ou costumizando o seu personagem e a internet cai por algum motivo.


Falando em frustrações, temos a dificuldade absurda e estúpida de alguns desafios, que frustam, e com razão, o jogador. Basicamente todo o material extra que você pega para o seu personagem, está disponível na Kripta, não te obrigando a gastar dinheiro real. Porém, devido a estupidez da dificuldade, é perfeitamente compreensível que jogadores frustrados estejam xingando a Neathrealm por isso. E nesse caso, não tiro a razão de quem cogita que tal coisa foi feita propositalmente para arrancar dinheiro do jogador.

E ainda nessa questão, a dificuldade de você farmar alguns itens, como as almas, chega a ser pior que o miserê que a Capcom tem dado de Fight Money.

A parte boa é que a Neathrealm ao menos informou que irá consertar isso. Então, vamos aguardar.


Outro ponto negativo é o modo história. Ele tem bons momentos, mas sendo sincera, conseguiu se tornar um queijo suíço. Na opinião do maridão, o modo história de Street Fighter V (dos personagens e geral) consegue ser muito melhor do que esse de Mortal Kombat. E olha que, para o meu marido falar isso, é sinal que a coisa TÁ FEIA. Sem contar personagens que foram mal aproveitados, ou momentos completamente WTF que destrói tudo o que foi construído anteriormente (se tiver curiosidade pra saber, jogue ou assista no YouTube), inclusive aqueles presentes nos dois jogos anteriores. Sem contar personagens que sumiram do nada, o não aproveitamento de certas coisas estabelecidas no MK X e a falta de comprometimento com os acontecimentos que o final deu margem.

Evitando ao máximo de dar spoiler, mas como o povo sabe que a trama envolve viagens no tempo, pegando um exemplo que até o maridão me deu, em SF, a cicatriz que Ryu fez em Sagat foi relevante para algo na história. Em MK, acontecimentos do tipo, foram literalmente jogados para a vala. "Ah, mas tia Bia, você fala isso porque é fangirl de SF". Não. Na verdade eu admito que MK tinha uma história mais bem "amarradinha" para um jogo de luta, o que era admirável. Ver tal coisa ocorrendo, me deixa triste, para ser sincera.


Alguns finais do Modo Arcade sofrem do mesmo mal, com algumas pontas soltas no que se refere na construção dos personagens, enquanto que outros foram condizentes com o que o personagem representa e dando ganchos interessantes para prováveis acontecimentos.

E falando no Modo Arcade, alguns se tornaram polêmicos, como o do Jax.

**SPOILERS, SE NÃO QUISER SABER, NÃO CLIQUE NA IMAGEM**


**FIM DO SPOILER**

O que aconteceu só aumentou ainda mais a discussão entre fãs cansados de esquerdista e direitista idiotas, fãs que são esquerdistas querendo dar lição de moral (mesmo não sendo exemplo) e fãs direitistas querendo igualmente fazer o mesmo (e também não sendo exemplo). E isso, sinceramente, me deixa triste e cansada, pois é um tipo de discussão que mais segrega do que adiciona. De um lado, temos os carolas esquerdistas que se acham os baluartes da moral, que no fim, transformam pautas legítimas em câncer e de outro os direitistas que veem comunismo na própria sombra querendo deslegitimar tudo, mesmo que alguma coisa seja verdade.


E claro, temos Shao Khan com o lema de Trump adaptado (assumo que eu ri disso), que eu já imaginava que iria dar burburinho devido ao momento dos EUA (e eu não irei entrar nessa questão, pois, se o fizesse, teria que escrever um artigo sobre isso. Só digo que, não é algo tão simples, nem tudo é perseguição da imprensa, o buraco é bem mais embaixo).

E, finalmente, chegamos na discórdia inicial que é o traje das meninas.


A desculpa dada pela Neathrealm e pelo designer Brendan George, seria por conta do realismo e algo mais "respeitoso com as mulheres", não desce.

Primeiro, realismo num jogo onde tem gente que solta fogo pela mão, onde tem uma mulher linda e maravilhosa de 10 mil anos de idade, um gogoboy de Satanás conquistador de mundos, um feiticeiro sugador de almas, um cara de quatro braços, chega a ser piada.Sem falar que é realista pra caramba tu lutar de salto alto na guerra.


E quanto ao respeito, pois, você não iria para uma luta de vida ou morte de biquíni, você também não IRIA COM UMA ROUPA QUE DIFICULTASSE OS SEUS MOVIMENTOS, como a "burca" da Skarlet ou a armadura da Jacqui. O Liu Kang, com ou sem camisa, teria bem mais vantagem para lutar, visto que sua roupa não restringe sua movimentação. Ou seja, vai até de contra ao "realismo" esperado.


Sem contar que temos o caso da Skarlet, onde a personagem foi descaracterizada. Sim, ela tinha uma desculpa para ser pelada. E se formos levar em conta que Skarlet ainda mantinha uma essência mais próxima de uma kunoichi real o MK 9, isso piora, pois, diferentes dos ninjas homens, as mulheres também eram treinadas na arte da sedução. Entenda, uma ninja, faria de TUDO para poder ganhar a luta. Sim, meus queridos, a Mai Shiranui consegue ser uma ninja mais fiel do que a Sakura de Naruto.

Eu compreendo, quando alguém afirma que o MK 9 era exagerado demais com as garotas, vide o caso da Sonya. Com algumas fazem sentido, como Skarlet e Mileena. Em MK X, tivemos um equilíbrio quanto a isso (a minha crítica fica apenas quanto ao traje da Mileena), que poderia ter sido mantido.

No MK 11, a impressão que tive foi que trocaram "seis por meia dúzia". Toda a sensualidade que as garotas tinham no MK 9, até demais, foi tudo para os rapazes. basicamente, dá para transformar todos em "gogoboy" (palavras do maridão), com direito a um "Hot Baraka", sério. Enquanto que, as meninas, continuam com roupas bem modestas. A única que tem um traje que foge um pouco disso é a Cetrion (talvez o "respeito" não vale para uma deusa anciã).


E não me venha falar que os rapazes ficam assim apenas para "demonstrar força", pois, como mulher hétero, achei o Kano tesudo até dizer chega. E olha que eu NUNCA tive nada pelo Kano.

E antes de brotar uma carola da justiça social querendo me explicar, ou dar lição de moral, explico:

Sou alguém a favor de um fanservice igualitário ou que, ao menos, tenha-se um equilíbrio. Se lançassem um MK, onde geral tá quase nu, por mais engraçado que ficasse, eu não iria reclamar. Pois temos fanservice ali para todos os gostos. Se lançassem outro na pegada do MK X, não iria reclamar, pois é algo equilibrado. Se lançassem outro onde todas as mulheres estão com a "burca da Skarlet" e todos os homens viraram "beduínos", por mais que eu não concordasse com tamanho puritanismo, não iria reclamar, pois estaria COERENTE, com a nova proposta. Agora, o que fizeram ali, irei sim reclamar, principalmente por conta das desculpas dadas.


Isso nos faz voltar a questão que disse no caso de DOA, sobre a sensualidade e, também de forma gritante, o corpo feminino, ser reprimido, mas a violência descabida não. Porque, como eu e o meu marido ficamos filosofando, o que é mais ofensivo, a Skarlet lutar com o traje dela do MK 9 ou a Sonya ser desmembrada viva, com requintes de sadismo e crueldade em um Fatality? Se for para ser ofensivo, então o corpo feminino causa mais repulsa do que uma mulher sendo morta cruelmente, mesmo que em um jogo?

Isso, vindo de um jogo como Mortal Kombat (que lembrete, possui classificação adulta), chega a ser realmente triste, devido a história de quebrar padrões e horrorizar conservadores no passado. Tanto que, já que não podem reclamar da dita "sexualização" feminina, já teve jornalista atacando o carro chefe da franquia: a violência excessiva (e depois de ser massacrado nos comentários, editou o artigo). Isso sem contar a declaração dada por Ed Bonn nesta entrevista sobre a violência na série.

Fora que, no meio desse turbilhão, surgiu até denúncia sobre as condições de trabalho da Neathrealm.

Só, para terminar essa questão do fanservice, eu não sou a única mulher que criticou isso. Deixo aqui uma YouTuber (de várias) falando sobre o caso:


"Então, tia Bia, vale a pena?"


Se tu tiver com hype e os pontos negativos (incluindo ou não fanservice, porque tem gente que não liga pra isso), não pesarem e possuir grana, vai fundo. Tenho certeza que você irá se divertir e passar raiva! :v

Se não, aguarde um pouco a vinda de algumas atualizações, no mínimo.  Porque, como disse antes, certas coisas que ainda estão presentes, frustam o jogador.  Bem, se servir de consolo, ao menos o game está com uma aparência mais "completa" que SF V, o que não é difícil! xD
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